
Quero o avesso da minha previsibildade.
De nada me incomoda o tempo que foi,
os adornos causados pela velhice ao redor de meus olhos,
ou os fios mais claros percorrendo a minha cabeça.
Quero a beleza que o espelho da alma reflete.
Quero a minha reinvenção.
Ser velho, é ser mesmo.
Quero a juventude que a alegria sempre dá carona.
Quero o poder de mudar de idéia, velhos hábitos, reciclagem.
Fazer anos é poder olhar o construído e
sacar que ainda que o presente vá por água abaixo,
o futuro pode ser reformulado, só depende do intento.
Quero tirar minha máscara,
mostrar que a face é idêntica, autêntica, incorrompível...
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