sexta-feira, 25 de abril de 2008

Histórico de Navegação


A história que a mulher contou ontem me comoveu.
Ela reconheceu como filha a menina que a tem como mãe do coração!
E permitiu à menina conhecer toda a verdade... a conviver com essa verdade.
Uma frase ficou presa na minha memória: "Eu não tinha o direito de negar a história dela, o passado dela. Seria como negar sua identidade, suas raízes. EU QUERO SIM CONSTRUIR UMA VIDA COM ELA A PARTIR DESTE PONTO, SEM NEGAR/APAGAR O QUE PASSOU."
Isso parece óbvio neste situação. Mas porque não em todas as outras?
Por que não nos dispomos a construir uma vida a partir do presente e seguindo pra um futuro impretérito com nossas relações amorosas?
Por que não tomamos, nesses casos, o passado como ponto fundamental de construção da identidade de nossos parceiros, e nosso mesmo?
Por que ainda que sem saber, queremos destruir o histórico do outro? Seria pra negar um vida antes do encontro?
O Mau tem um posicionamento nesse sentido, que me dá orgulho em dizer: "Esse cara é meu AMIGO!" Longe de julgamentos, hipocrisia, preconceitos (ou pré-conceitos, como queiram!), onde o que importa é o que a pessoa é no agora! Foda-se (ops!) o que foi há seis, doze, 50 meses... Quem é ela hoje? O que me faz no agora amá-la?
Prá mim, esconder, maquiar cicatrizes tem essa mesma falta de função...
Não tem porque mascarar o que foi vivido... rss (não me mata por voltar ao assunto...rs)
Aqui, acho que deveria Ser Tudo Igual...
Carinho,
Hell

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