quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Anywhere between heaven and hell...

Não acredito em poucas palavras, nem no silêncio de duas almas inquietas, nem mesmo na fala que muito diz e nada quer dizer.
Assim como não acredito em céu e inferno, em fantasmas (prefiro apostar em fantasias), em Deus ou Diabo. Cavalos-alados, dragões, mitos.
Estou descrente numa porção do humano que nunca quis enxergar. (Por querer bem demais?)
Entre faixas de sintonias energéticas, onde a inércia é ativa, provocadora, por vezes ultrajante.
Entre o céu e o inferno, seja lá onde isso for. Só sei que é fora.
Não encontro a generosidade de outrora, o astral colorido de Amélie Poulain, a dignidade de enxergar adversidade no amor, o amor incondicional.
Não percebo a sutil diferença que pode existir entre uma "gongada" sofisticada e um exercício de querer-bem.
Meus olhos estão cerrados.
Meu coração está com a capacidade de amar em lotação.
Meu abdômen tenta segurar algo que lhe escapa.
Enquantos meus braços fortalecem seus abraços.
Meus ouvidos calaram a voz da soberania.

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