Sentia uma urgência de vida naqueles últimos dias.
Era uma intermitente busca por alegria, serenidade, paixão, paz.
Ela queria mais.
Queria quase tudo, desde que não lhe tirasse a razão de continuar a sonhar.
Queria o bolo de laranja assado na hora, com café expresso e quilos a menos.
Sonhava com seu filho correndo pelo parque e ela atrás, tentando acompanhá-lo entre um skate, uma bike e um beijo apaixonado.
Para ela a vida era assim, como vinho: simples e suave. E a acompanhava o tempo todo entre uma taça e outra.
A vida era o motivo que ela tinha para sorrir, para levantar-se todos os dias e passar seu batom carmim. Para deixar sua marca no mundo, da mesma forma que o vento esculpia as pedras e o rio marcava as terras.
Ela era a ave de rapina pronta a atacar. Ela era a leoa alimentando o filhote.
Era a mariposa em metamorfose e estava na fase de abandonar o casulo, e seguir voando.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário