O espelho repetia o sorriso dela, assim como a alegria da sua alma.
Nada anulou sua capacidade de amar.
Era como poucas... e seguia sempre sorrindo.
Fez as malas e partiu, com a criança num braço e a felicidade no outro.
Correu o mundo e percebeu que seu lugar era reservado em qualquer canto.
Trazia seu lar dentro do peito e lidava com dragões com a mesma calma e determinação que cortava cebolas.
Sentiu compaixão em cada olhar.
Sentiu falta de seu amigo, e novamente tentou lhe falar.
Nada.
Talvez ele tivesse razão, não seria mais recebida como ansiava.
O tempo pode ter varrido o carinho, a irmandade, a cumplicidade.
Que droga! Seu olho saltou novamente... e percebeu o olhar vizinho assistindo à seus pensamentos.
Olhou para o relógio, já era hora.
Disse adeus e partiu.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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Um comentário:
...e lidava com dragões com a mesma calma e determinação que cortava cebolas.
Talvez esse seja o segredo.
Lindo texto!
Beijos.
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