segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Espelhos



Olho em mim o direito do avesso,
um espelho paralelo, sem imagens infinitas.
Vejo na cabeceira vários tomos de um livro sem fim...
Encontro o amor, brincando de esconde-esconde na pilastra da mágoa.
Ele foi achado pela saudade.
Brindado pelo carinho.
Por corpos que se acariciam, se desejam e se ferem.
Agora o espelho reflete almas sem selvageria.
Centradas em si, cuidando da superação.
Rasgando fantasias inúteis, dolorosas, repetidas.